21 de fev. de 2009

“A Nacionalização dos bancos é a única solução”, diz Stiglitz

21.02..2009
Separar propriedade e controlo dos bancos é o caminho para o desastre.apesphere/FlickrNuma entrevista ao jornal alemão Deutsche Velle, o Nobel da economia Joseph Stiglitz fala da nacionalização dos bancos, do futuro dos países em desenvolvimento e da necessidade da criação de uma entidade reguladora financeira internacional.

Joseph Stiglitz venceu o Nobel da economia em 2001. Sob a presidência de Bill Clinton, Stiglitz trabalhou como presidente do conselho de assessores económicos entre 1995 e 1997. Foi o economista responsável no Banco Mundial entre 1997 e 2000, e foi o autor do relatório intergovernamental sobre as alterações climáticas, que viria a partilhar também o Nobel da paz em 2007, actualmente é professor na universidade de Colômbia em Nova York.

Muitos entendidos receiam que embora o panorama da crise actual nos pareça bastante negro, o pior ainda está para vir. Partilha da opinião que estamos face a um longo declínio que apenas pode ser comparado ao da grande depressão?

Vivemos num mundo muito diferente do que o que se vivia na altura da grande depressão. Na altura tínhamos uma economia artesanal apoiada na manufactura. Agora temos uma economia muito mais avançada e estruturada, apoiada nos serviços. Muitas pessoas nos Estados Unidos trabalham actualmente em part-time (a tempo parcial) porque não conseguem arranjar um emprego a tempo inteiro. As pessoas falam de números aceitáveis de desemprego, mas estes mostram que o desemprego apresenta uma taxa muito alta, cerca de 15%. É obviamente uma visão bastante pessimista.

Outra grande diferença entre a actualidade e a altura da grande depressão é a de que na altura não possuíamos uma rede social organizada (sustentada), actualmente já possuímos subsídios de desemprego.


Os economistas Nouriel Roubini e Nassim Taleb, que previram a queda da economia global, sugerem a nacionalização dos bancos como medida a adoptar para parar o colapso financeiro, concorda?

Na verdade, os bancos não se encontram de boa saúde. O governo americano injectou centenas de biliões de dólares, sem qualquer efeito prático. Os bancos estão falidos. Os americanos são actualmente donos de um número bastante grande dos principais bancos. Mas não possuem qualquer controlo no funcionamento dos mesmos, e qualquer sistema em que exista uma separação entre a propriedade e o controlo, só pode conduzir ao desastre.
A nacionalização é a única solução para estes bancos falidos.


O Instituto Financeiro Internacional calcula que o capital privado destinado a ajudar os países em desenvolvimento vai ser reduzido em cerca de dois terços. Será que estamos perante uma situação em que iremos observar um colapso total de muitos países em desenvolvimento?



Penso que muitos governos de nações emergentes, possuem de facto, um sistema bancário central muito melhor do que o dos EUA. Eles compreenderam os riscos do excesso de influências, a dependência excessiva de empréstimos para o sector imobiliário, e assim foram tomando precauções. Muitos países em desenvolvimento foram acumulando grandes reservas, e estão agora numa melhor posição para enfrentar a crise do que estavam há uma década atrás.
Mas alguns irão deparar-se com bastantes dificuldades, mesmo congelamento de salários. Alguns destes países sofrem agora por terem prestado demasiada atenção ao que se passava nos estados unidos.


Deverão ser implementadas medidas para ajudar estes países em desenvolvimento?

Definitivamente, penso que é absolutamente imperativo, não só para os próprios interesses destes países, não apenas vendo a situação de uma perspectiva humanitária, mas numa perspectiva de proporcionar uma estabilidade global. Não é possível possuir uma economia global forte enquanto existirem instabilidades económicas em algumas zonas do mundo.

O banco Mundial apelou aos países industrialmente avançados para que á medida que vão “ajudando” as suas indústrias e injectando subsídios, canalizem algum dinheiro para ajudar os países em desenvolvimento, que não podem competir neste cenário desigual.


O presidente norte-americano Obama criticou os bancos por pagar biliões de dólares em regalias aos executivos enquanto os mesmos se encontravam a um passo do abismo. Concorda com Obama quando ele diz que o comportamento dos bancos é vergonhoso e irresponsável?

Sim. É vergonhoso e irresponsável, mas não uma surpresa. Durante anos, os executivos de empresas americanas defenderam estas compensações escandalosas, dizendo que era importante e que fazia parte de planos de incentivo. Mas como se podem dar regalias de milhões de dólares quando a própria empresa tem perdas de biliões de dólares? A não ser que se recompense os empregados pelos fracassos, esta medida não tem lógica, os trabalhadores deviam ser castigados e não recompensados.


No seu discurso durante o fórum sobre a economia mundial a chanceler alemã Merkel acusou os Estados Unidos de proteccionismo e criticou os subsídios dados aos fabricantes americanos de automóveis, concorda com ela? Pensa que existe perigo dos Estados Unidos implementarem medidas proteccionistas?

Provavelmente sim. Sempre tivemos noção de que o proteccionismo engloba duas formas: as tarifas e os subsídios. Os subsídios distorcem o “campo de jogo” da mesma maneira que as tarifas. Aliás, os subsídios são mais injustos e disformes do que as tarifas, porque embora os países mais desenvolvidos se possam dar ao “luxo” de atribuir subsídios, os países mais pobres não. Os países mais ricos estão a distorcer as “regras do jogo” ao dar grandes subsídios, não necessariamente como medida de protecção mas como consequência da própria protecção.


Merkel apelou recentemente a criação de um organismo internacional de regulação financeira e isto provocou um consenso entre todos os países. Pensa que isto poderá ser uma realidade, que governos e empresas estarão dispostos a abdicar da sua soberania e delegá-la a uma entidade internacional?

A ideia de Merkel é muito importante e tem todo o meu apoio, é necessário existir uma coordenação da política económica global que vá mais além do que a implementada pelo FMI (que fracassou) e o Banco Mundial. Não se pode afirmar que se tem as fronteiras abertas sem uma regulação global. É inconcebível que se aceite produtos financeiros de alto risco produzidos em países com regulações inadequadas, e que estes sejam aceites pelos Estados Unidos e vice-versa. As empresas internacionais a favor da globalização deveriam estar na vanguarda deste apelo, e a favor da criação de um regulamento internacional

Joseph Stiglitz foi entrevistado por Michael Knigge.

Tradução de Nuno Miguel

Fonte: http://www.esquerda.net/

__________________
--> Leer máis...

13 de fev. de 2009

Por que non un cambio de rumbo?

A declaración ante o Congreso dos Deputados do agora presidente da patronal bancaria e antes subgobernador do Banco de España, Miguel Martín, non ten desperdicio. Na súa opinión, en España foi a economía real a que puxo en risco ao sistema bancario e non ao revés, como todo o mundo cre.

Xa comentaba nun artigo anterior a campaña de intoxicación orientada a facer crer que a banca é unha vítima máis, en lugar da directa responsable do desastre financiase que arrasa ao mundo e que provocou unha crise na economía real quizá sen precedentes. Estas declaracións son unha manifestación palpable de tal empeño.

Seica se pode manter con fundamento que a banca española conforma un sistema completamente alleo ao que sucede nos mercados financeiros mundiais? Seica é imaxinable que o que aquí poida estar ocorrendo é independente do que pasa na economía financeira internacional e que o que ocorre no sistema bancario mundial nada ten que ver co noso? Pode crerse que o financiamento da burbulla inmobiliaria española foi un fenómeno completamente distinto ao doutros países e non, ata, máis grave, aínda que quizá non se produciu exactamente a través dos mesmos recurso? E é factible que o endebedamento privado que propiciou principalmente a banca, entre outras cousas como consecuencia da demonización do público, non teña consecuencias sobre os seus niveis de solvencia e que non teña nada que ver coa incapacidade que agora mostra para desempeñar a función que teoricamente lle corresponda? Seica poden estar de acordo coa patronal bancaria as ducias de miles de persoas, empresarios e consumidores, que non obteñen senón negativas cando agora solicitan créditos que permitirían evitar que a actividade económica afúndase sen remedio?

Poden parecer preguntas de respostas obvias pero me temo que ao cabo terminen por ter as que lle convén á banca porque o seu poder e capacidade para convencer estase mostrando bastante maior que o do goberno e o do partido que o sustenta.

Por unha banda, o discurso dos banqueiros parece demagóxico pero é que o goberno e as organizacións de esquerda apenas se está logrando transmitir á cidadanía unha percepción clara e alternativa do que está ocorrendo. Non pode bastar con que o goberno reclame timidamente aos banqueiros que se esforcen ou que se impliquen coas políticas do goberno.

En realidade, os banqueiros españois están facendo perfectamente o seu labor, gañar diñeiro, Aí están os beneficios que acaban de declarar xusto cando o resto do país tense que apertar o cinto ou ata perde o emprego.

O que ocorre é que esa función está mostrando ser incompatible coa que necesita a economía nacional nestes momentos (e quizá en todas as circunstancias).

Os do "o afán de lucro insoportable" de quen falou o presidente Zapatero nalgunha ocasión non poden ser outros que estes banqueiros cos que senta na Moncloa, pero é que o que fan non é do todo recriminable se se aceptan os principios que gobernan o noso sistema económico. Fan xustamente o que a maioría dos profesores ensinan e recomendan aos seus alumnos nada máis chegar a calquera facultade de ciencias económicas ou escola de negocios: maximizar o seu beneficio individual.

A cuestión á que teriamos que enfrontarnos pero que nos últimos anos convencéullenos para que deixemos de lado é se convén deixar que os intereses xerais, que agora vemos ata que punto están severamente lesionados, poden quedar ao albur dese afán.

Pola contra, se nos enfrontamos sinceramente ao que está ocorrendo quizá non nos quedase máis remedio que reflexionar autocríticamente. Por que non facelo? por que non recoñecer, por exemplo, que renunciar á banca pública (pero non a calquera, como correu coas caixas, senón a unha banca exclusivamente ao servizo da actividade produtiva e baixo un control social autenticamente democrático) só beneficiou aos bancos privados que se fixeron con ela, e que esa renuncia estanos deixando agora atados de pés e mans?

Bótase de menos esa reflexión pero tamén a pedagoxía. Pedagoxía para explicar con máis claridade o que de verdade está sucedendo, para que non sexan só os grupos de opinión que directa ou indirectamente controlan os bancos os que proporcionan claves para entender as orixes da crise e as súas verdadeiras consecuencias. E para que poida forxarse un criterio moral colectivo que poña a cada un no seu sitio, facendo que todos soportemos a cota parte de responsabilidade que podamos ter na xeración dos problemas sociais.

Claro que é tamén evidente que para iso se necesita tamén maior lucidez, información máis rigorosa e mellor asesoramento. Non é fácil que un goberno poida estar tomando hoxe medidas eficaces contra unha crise como esta cando menos dun ano antes, cando xa todo o mundo recoñecíaa, afirmábase que "non hai risco de crise económica".

A anticipación non é unha demanda caprichosa senón seguramente o que permite que os cidadáns adquiren o plus de confianza que os gobernos necesitan nas circunstancias difíciles e o que dá a seguridade que se precisa para que todo non veña a baixo a pouco que as cousas póñanse peores do que se estaba pensando.

E non é que non haxa anticipación por parte do goberno senón que desgraciadamente foise constantemente detrás dos acontecementos, e témome que iso estea dando lugar a que a moitos cidadáns cústelles xa demasiado traballo recuperar a empatía con el.

O presidente do goberno referiuse hai pouco aos estados de ánimo como compoñentes esenciais da vida económica. E leva razón, pero é precisamente por iso que debería coidar en moita maior medida os que crean os erros continuados nas previsións económicas, as medidas de ida e marcha atrás e, sobre todo, a constatación de que os principios tórnanse ramas voladizas que van dun lado a outro segundo o sopro de quen teñen máis fol e influencia social.

É verdade que a estas alturas e dado o contexto que as políticas internacionais crearon nos últimos anos, un goberno que quixese ser auténtica, e ata moderadamente socialdemócrata enfróntase a limitacións quizá insalvables. Pero é xustamente por iso polo que hai máis razóns que nunca para relanzar os proxectos socialdemócratas aos que tantas veces alude o Presidente Zapatero, e non só no ámbito das políticas sociais senón tamén e sobre todo no da política económica.

Precisamente porque hai limitacións para avanzar cara aos nosos ideais é polo que hai que avanzar cara a eles con máis forza e reivindicalos con máis firmeza.

Basta ver onde nos levaron o deixar de aplicalos. Só enganándonos a nós podemos admitir que a situación que vivimos non ten nada que ver coa renuncia aos impostos máis xustos e progresivos, á equidad fiscal e aos instrumentos máis potentes de redistribución, á centralidade do emprego decente e á satisfacción e a seguridade no emprego, á presenza pública en sectores como o financeiro ou o industrial, ao predominio da actividade económica real...

Por que empeñarnos entón en seguir unha vía que nos levou a este descomunal fracaso?

--> Leer máis...

22 de jan. de 2008

Quén cabe no mundo?

Quén cabe no mundo?

CARLOS FERNÁNDEZ LIRIA
Dominio público
Opinión a fondo
Público, 22 Ene 2008

Se os nosos sistemas políticos fosen o que din ser, en todos os parlamentos estaríase discutindo agora unha gráfica elaborada por Mathis Wackernagel, investigador do Global Footprint Network (California). Pero non parece que o asunto chame demasiado a atención. E con todo, a gráfica resulta demoledora para as máis firmes certezas da nosa clase política e, por suposto, para os criterios máis evidentes dos votantes. Sobre todo, nun mundo político no que esquerda e dereita énchense a boca cos obxectivos do "desenvolvemento sostible".

A cousa é ben sinxela. O eixo vertical representa o Índice de Desenvolvemento Humano (IDH), elaborado por Nacións Unidas para medir as condicións de vida dos cidadáns tomando como indicadores a esperanza de vida ao nacer, o nivel educativo e o PIB per cápita. O Programa de Nacións Unidas para o Desenvolvemento (PNUD) considera o IDH "alto" cando é igual ou superior a 0'8, establecendo que, en caso contrario, os países non están "suficientemente desenvolvidos?. No eixo horizontal mídese a cantidade de planetas Terra que sería preciso utilizar no caso de que se xeneralizase a todo o mundo o nivel de consumo dun país dado. Wackernagel e o seu equipo fixeron os cálculos para 93 países entre 1975 e 2003. Os resultados son estremecedores e sorprendentes. Se, por exemplo, chegásese a xeneralizar o estilo de vida de Burundi, sobraríanos aínda máis da metade do planeta. Pero Burundi está moi por baixo do nivel satisfactorio de desenvolvemento (0'8 de IDH). En cambio, Reino Unido, por exemplo, ten un excelente IDH. O problema é que, para conseguilo, necesita consumir tantos recursos que, se o seu estilo de vida xeneralizásese, faríannos falta tres planetas Terra. EEUU ten tamén boa nota en desenvolvemento humano; pero o seu "pegada ecolóxica" é tal que farían falta máis de cinco planetas para xeneralizar o seu estilo de vida.

Repasando o resto dos 93 países, compréndese que hai motivos para que o traballo de Wackernagel titúlese O mundo suspende en desenvolvemento sostible. Como non hai máis que un planeta Terra, é obvio que só os países que se sitúen na área coloreada da gráfica (por encima dun 0'8 en IDH, sen exceder o número 1 de planetas dispoñibles) teñen un desenvolvemento sostible. Só os países comprendidos nesa área serían un modelo político a imitar, polo menos para aqueles políticos que queiran conservar o mundo a medio prazo ou que non estean dispostos a defender o seu dereito (quizais racial, divino ou histórico?) a vivir indefinidamente moi por encima do resto do mundo.

Agora ben, ocorre que a área en cuestión está practicamente baleira. Hai un só país no mundo que "por agora polo menos" ten un desenvolvemento aceptable e sostible á vez: Cuba.

A cousa, por suposto, dá moito que pensar. Para empezar porque é fácil advertir que a maior parte dos balseros cubanos fuxiron e foxen do país buscando esoutro nivel de consumo que non pode ser xeneralizado sen destruír o planeta, é dicir, reivindicando o seu dereito a ser tan globalmente irresponsables, criminais e suicidas como o somos os consumidores estadounidenses ou europeos. Teriamos moi pouca vergoña, desde logo, se condenásemos a pretensión dos demais de imitar o modo como devoramos impunemente o planeta. Pero se recoñecerá que a imaxe mediática do asunto cambia de forma radical: do que realmente foxen é do consumo responsable en busca do Paraíso do consumo suicida e, por intereses estratéxicos de acoso a Cuba, recíbeselles como heroes da Liberdade no canto de pecharlles as portas como se fai con quen foxen da miseria, por exemplo, de Burundi (a quen se trata como unha praga da que hai que protexerse).

A nivel xeral, a cousa é moito máis interesante. É moi significativo que o único país sostible do mundo sexa un país socialista. Adoita ser un lugar común entre os economistas que o socialismo resultou ruinoso e ineficaz desde un punto de vista económico. Sorprende que, nun mundo como este, a falta de competitividade poida aínda considerarse unha acusación de peso. En termos de desenvolvemento sostible, a economía socialista cubana parece ser máximamente competitiva. En termos de desenvolvemento suicida, non cabe dúbida, o capitalismo éo moito máis.

O maior reproche que se pode facer ao sistema capitalista é, precisamente, que é incapaz de deterse e incapaz ata de retardar a marcha. O capitalismo é un sistema preso do seu propio impulso. O economista J. K. Galbraith dicía que ?entre os moitos modelos do que debería ser unha boa sociedade, ninguén propuxo xamais a roda da ardilla?. Con todo, atopámonos con que, aínda que ninguén o propuxo, este absurdo parece haberse imposto de feito: no capitalismo cada un trata de imporse á competencia aumentando a súa produtividade para non perder mercado pero, ao atoparse todos na mesma carreira, non chega nunca o momento en que poida deterse este aumento ininterrompidamente crecente do ritmo e a consecuente dilapidación de recursos.

Ante esta dinámica absurda, debemos esixir o dereito a pararnos. Non podemos permitir que os nosos ministros de Economía sígannos convencendo de que "crecer" por baixo do 2 ao 3% é catastrófico, e non podemos permitir que os nosos políticos sigan propondo como solución aos países pobres que imiten aos ricos. É materialmente imposible. O planeta non dá para tanto. Cando propón ese modelo saben que, en realidade, están defendendo algo moi distinto: que nos encerremos en fortalezas, protexidos por valos cada vez máis altas, onde poder literalmente devorar o planeta sen que ninguén nos moleste nin nos imite. É a nosa solución final, un novo Auschwitz investido no que en lugar de encerrar ás vítimas, encerrámonos nós a salvo do arma de destrución masiva máis potente da historia: o sistema económico internacional.

Carlos Fernández Liria é profesor titular de Filosofía na Universidade Complutense de Madrid

Enlace orixinal con comentários de interesse no xornal "Público"

__________________________
--> Leer máis...

1 de jan. de 2008

Venezuela Bolivariana: Pobo e loita da IV Guerra Mundial

Venezuela Bolivariana:
Pobo e Loita da IV Guerra Mundial
(2004 / 76min / DV)

"Venezuela Bolivariana: Pobo e Loita da IV Guerra Mundial" é un documental de 76 minutos que analiza a Revolución Bolivariana de Venezuela como parte do movemento mundial contra a globalización capitalista. A película mostra a evolución do movemento popular venezolano desde a revolta do "Caracazo" en 1989 ata as accións masivas que rescataron ao presidente revolucionario Hugo Chávez, 48 horas despois de que un golpe militar estadounidense destituíseo. O tema principal da peza é de como a Revolución Bolivariana, grazas ao incrible poderío das súas redes populares, é unha revolución que transcende as fronteiras venezolanas e contribúe con alternativas concretas na loita contra o capitalismo neoliberal.

Venezuela Bolivariana: People and the struggle of the 4th world war
http://www.calleymedia.org/
1 h 16 min 58 s - 30-abr-2006
_____________
Venezuela Bolivariana:
Pueblo y Lucha de la IV Guerra Mundial
(2004 / 76min / DV)
http://www.calleymedia.org/
____________
2004 documentary on the impact of financial neo-liberalism on Latin America and other parts of the world and what Hugo Chavez is doing to stop its spread in Venezuela.

____________________



_______________

“Calle y Media” é un colectivo-cooperativa de carácter tanto comunitario como internacional, que funciona de forma autónoma e horizontal, asumindo a comunicación popular e a resistencia cultural como principais ferramentas para a construción dunha sociedade libertaria. Creamos un arsenal de traballos artísticos e xornalísticos, utilizando formas de expresión que van desde o vídeo, ao teatro, as letras e o deseño web como medios para contribuír coa conscientización e organización da resistencia global contra o imperialismo e o capitalismo. Buscamos co noso esforzo unha forma de traballo consciente, colectiva e auto-sustentable, que á súa vez propague as sementes de rebelión por medio de procesos educativos, participativos e libres, e apunte cara á construción dun sistema de comunicacións e intercambio cultural que estea directamente nas mans das comunidades organizadas e non nas dos monopolios privados e estatais da información.

Que desde as veredas dos nosos barrios canten @s rebeldes poetas, que desde as costas dos nosos cerros naza o sol da Pachamama e a rebelión das súas fill@s.

"Se no pasado as loitas emancipadoras librábanse co fusil, na actual IV Gurra Mundial, en éraa da Información, @s que loitan pola liberdade terán que facelo, ademais, cun arma cautivante e perigosa. a cámara"

Calle y MediaCalle y Media
http://www.calleymedia.org/
--> Leer máis...

18 de nov. de 2007

Real Censura

Real censura

de Carlos Taibo [*] en Rojo y Negro

Os nosos medios de comunicación -e, con eles, claro, os nosos analistas políticos- celebraron con unánimes eloxios a resposta que o rei e o presidente do goberno españois dispensaron ás declaracións que vertíu contra José María Aznar o presidente venezolano, Hugo Chávez. A única diverxencia que respecto diso se barruntou os últimos días incumbe, polo que parece, á rapidez e a contundencia da reacción de Rodríguez Zapatero, consideradas insuficientes polos portavoces do Partido Popular.

Sorprende tal grao de acordo canto que o ocorrido en Santiago de Chile presenta arestas delicadas que -pensa quen asina estas liñas- deberían invitar á prudencia. Creo, polo momento, que non somos poucos os que nos sentimos molestos ante a actitude asumida polo monarca español. A súa decisión de reclamar, sen cortesía algunha, que Chávez se garda silencio encaixa pouco cos modais que -parece- cabe atribuír a un xefe de Estado de nobre berce. Non acabo de entender esa universal celebración que, enquisas televisivas en man, merecería entre o pobo chairo a descortés reacción do monarca. E tampouco sei moi ben quen é Juan Carlos I -un responsable político, por certo, non elixido pola cidadanía- para determinar as regras do xogo nun cume latinoamericano. Ollo que tampouco sae ben parado o rei no que fai á súa decisión de abandonar a sala de reunións cando o presidente de Nicaragua, Daniel Ortega, tiña a ben criticar o papel desempeñado no seu país por algunhas empresas españolas. Aínda que semellante decisión foi interpretada nos nosos medios como produto do designio de non inmiscirse en disputas entre os dirixentes duns ou outros Estados -un signo de encomiable prudencia-, o xesto con que Juan Carlos I inicia a súa retirada máis ben revela un franco desprezo -unha lamentable falta de educación- ante as palabras de Ortega.

Como queira que non afago outorgar maior relevo a desencontros como os que acabo de mencionar, deixarei no esquecemento todo o anterior -incluída a patética observación de Rodríguez Zapatero no sentido de que a súa obrigación era acudir en socorro dun compatriota- para procurar o camiño do principal. É certo que Chávez padece dunha incontido verborrea e que lle iría moito mellor se deixase de lado tantos adxectivos grandilocuentes en proveito da enunciación serena, sen alharacas, do que quere dicir. Non o é menos, con todo, que resulta pouco presentable que entre nós non se fixo oco algún para debater, non os modais do presidente venezolano -hai que preguntarse, por certo, que ocorrería se este abstívose de cualificar de "fascista" a Aznar-, senón o contido preciso dunhas acusacións, as relativas ao golpe de anos atrás, que non resultan ser nin torpes nin, por desgraza, pouco fundamentadas. Tampouco parece que entendamos que un dos nosos primeiros deberes de civismo en relación cos males da América Latina contemporánea é o que pasa por analizar puntillosamente, primeiro, o que fan tantas empresas españolas entregadas á obtención do beneficio máis descarnado e por esquivar, despois, a tentación dese barato nacionalismo que invita a defender "os nosos intereses" coma se estes achásense por encima de todo.

E é que as formas de Chávez, reprobables por moito que teñan o saudable efecto de romper o circuíto vicioso duns cumes impregnados pola retórica máis oca, configuran un anécdota menor en comparación co debate que se nos furta. Aínda que, a título provisional, e no que afecta ao que nos resulta máis próximo, ten un que preguntarse que pluralismo informativo é este que se asenta, nun dos seus alicerces fundamentais, nunha censura tan real -no dobre sentido atribuíble ao adxectivo- como eficiente.

[*]Carlos Taibo é profesor de Ciencia Política na Universidade Autónoma de Madrid e colaborador de Bakeaz.

Rojo y Negro
http://www.rojoynegro.info/

__________________
--> Leer máis...

Cume Alternativo Iberoamericano de organizacións sociais, políticas e culturais . O movemento social latinoamericano rubrica o "Manifesto de Santiago"

Cume Alternativo Iberoamericano de organizacións sociais, políticas e culturais
O movemento social latinoamericano rubrica o "Manifesto de Santiago"
8 e 9 de Novembro de 2007

Reunidos en Santiago de Chile, os días 8 e 9 de novembro de 2007, no marco do Cume pola amizade e integración dos pobos iberoamericanos, os representantes de organizacións sociais, políticas e culturais, de pobos orixinarios, entidades académicas, artísticas e cidadáns en xeral, debatemos, nun marco de pluralismo e respecto, as contraditorias realidades da nosa rexión e concordado accións que permitan avanzar cara á democratización, unidade, soberanía e autodeterminación dos nosos pobos e nacións.

O NOVO PROTAGONISMO SOCIAL

Constatamos, esperanzados, o resurgimiento dun estendido protagonismo dos movementos sociais, e forzas políticas progresistas cuxas loitas articuladas, cada vez máis amplas e persistentes, influíron decisivamente na elección ?en diversos países? de gobernantes afíns e sensibles ao gran ideario de emancipación, unidade e integración latinoamericana, impulsando procesos de cambio na rexión, que valoramos como un avance de gran proxección histórica.

Xa podemos falar de futuro e deseñar estratexias baseadas na solidariedade e a cooperación dos nosos pobos, porque temos presente e evocamos, hoxe, a líderes e movementos que onte malgastaron heroísmo e tenacidade inconmensurables. Dicímolo desde Chile, onde a cobiza entrou coa espada e a cruz para esmagar, logo de 300 anos, a resistencia exemplar do pobo mapuche; a 100 anos da masacre de traballadores chilenos, peruanos, bolivianos, arxentinos e españois na Escola Santa María de Iquique. Neste país, onde as empresas transnacionales activaron a maquinaria militar e financeira do imperio para derrocar ao Presidente Constitucional Salvador Allende e impedir o seu proxecto de transformacións sociais e de unidade latinoamericana; onde as bayonetas serviron á plutocracia e ao capital estranxeiro para entronizar un modelo neoliberal que se traduce na extrema concentración da riqueza, a exclusión social e política das grandes maiorías, onde os poderes fácticos e o gran capital pasaron a controlar a política, os medios de comunicación e a institucionalidad.

A nova realidade política do continente e os seus promisorias perspectivas recoñece unha multiplicidad de vertentes sociais, culturais e ideolóxicas que adoptan orixinais métodos e estruturas, diversas linguaxes, formas de loita e propostas programáticas. Nesa diversidade, antitesis do dogmatismo, sectarismo e hegemonismo, radica a súa forza e a súa lexitimidade histórica. A partir das demandas pola protección do eco sistema, a defensa da terra, os territorios e os dereitos dos pobos orixinarios, o rexeitamento á expoliación e alleamento dos nosos recursos naturais, as reivindicacións dos traballadores, o rexeitamento á expropiación dos aforros previsionales, a denuncia das bases militares estadounidenses en sectores estratéxicos do continente, a defensa dos dereitos humanos, o fortalecemento do rol do Estado nos emprendimientos produtivos e para garantir o dereito cidadán á Saúde, Educación e Vivenda, Traballo e Previsión, contra a discriminación da muller e os adultos maiores, polos dereitos da mocidade e outros sectores avasallados polas políticas neoliberais, os movementos sociais avanzan cara a propostas políticas unitarias ante os grandes problemas nacionais e contribúen a levantar unha nova alternativa que permita a Latinoamérica e o Caribe intervir con forza propia nos candentes problemas que afronta a humanidade.

Polo mesmo é que rexeitamos aquelas prácticas que buscan atomizar ás organizacións sociais subordinándoas como insumo de políticas estatais funcionais que apuntan a perpetuar o modelo económico e institucional. Os movementos sociais xa non se conforman con cambios cosméticos senón expón un rexeitamento total ao actual modelo de dominación económica, política e cultural que implica a comercialización de todos os ámbitos da vida pública e persoal e o ánimo de lucro como supremo valor dunha sociedade que percibe a cada individuo como rival do outro. O anterior, en consonancia coa crítica que fan os pobos, a nivel mundial, á globalización depredadora e á guerra como solución aos problemas da humanidade.

Pola súa banda, as forzas políticas que buscan alternativas ao sistema imperante, teñen o desafío de atopar novas formas de interlocución e complementación coas loitas sociais, no entendido que ambas as esferas retroaliméntanse e necesítanse.

UNHA INTEGRACIÓN DESDE OS POBOS E PARA OS POBOS

Entendemos a integración rexional como un proceso de enriquecemento mutuo, de potenciamiento das nosas fortalezas, da nosa capacidade de intercomunicación co mundo, partindo do recoñecemento do ser humano a cuxo benestar e felicidade deben subordinarse todas as políticas públicas. En fórxaa do futuro de América Latina e o Caribe, podemos construír cidadanía co mellor de cada pobo e cultura que a compón. A súa integración debe darse desde a mesma base social, partindo das seguintes premisas esenciais:

- A recuperación dos recursos naturais, mineiros, hídricos, pesqueiros, forestais e enerxéticos; a reforma agraria e a soberanía alimentaria como procesos que salvagarden a participación e os intereses dos pobos e nacións.

- A integración enerxética en harmonía co medio ambiente.

- Os acordos de integración económica deben pór o acento nas múltiples formas de economía solidaria, protexendo o rol da micro, pequena e mediana empresa.

- Este proceso admite múltiples modalidades institucionais no ámbito sectorial e territorial, con diversos graos segundo a realidade de cada rexión. En tal sentido, apoiamos o surgimiento de instrumentos talles como o ALBA, Banco do Sur e outros, que son expresión da vontade integradora dos nosos pobos.

- A loita democrática debe fortalecer os procesos constituíntes e a creación dunha nova institucionalidad que considere o rol protagónico do movemento sindical, dos traballadores da cidade e do campo, dos pobos indíxenas orixinarios e do conxunto das forzas sociais. Nese contexto, saudamos a aprobación, por parte das Nacións Unidas, da Declaración Internacional sobre os dereitos dos pobos indíxenas.

- O desmantelamento dos mecanismos de opresión que conxugan idade, clase, sexo, xénero e etnia.

- A activa solidariedade cos pobos e gobernos que constrúen camiños alternativos ao capitalismo neoliberal. Neste sentido, denunciamos ao goberno de Estados Unidos polo seu constante satanización e criminalización das loitas sociais e as súas actividades de agresión e fustrigación aos gobernos que adoptan o rumbo da emancipación popular.

- O respecto e recoñecemento ás culturas e autonomías das comunidades orixinarias.

- A resolución dos conflitos históricos entre as nacións, a redución dos orzamentos bélicos, o desarmamento proporcional e progresivo en todos os países da rexión para reorientar estes recursos ás necesidades de saúde e educación.

- O libre tránsito das persoas e os seus dereitos migratorios. Os nosos pobos están en capacidade de unirse a pesar da diversidade xeográfica, étnica, cultural e política, para imaxinar e construír outras solucións para este único mundo. Sabemos que esta loita enfróntase a inimigos carentes de escrúpulos, cuxa voracidade e hegemonismo significaron enormes traxedias para os nosos pobos. Aínda así, temos fe na xustiza dos nosos postulados e facémonos cargo das grandes epopeas que ao longo de cinco séculos permitíronnos avanzar cara á condición de pobos dignos, suxeitos da nosa propia historia.
___________________
--> Leer máis...

3 de out. de 2007

Dr. Albert Bartlett: Arithmetic, Population and Energy, 29 Aug 2004

Transcrición dunha conferencia do profesor hemerito
Dr. Albert Bartlett: Arithmetic, Population and Energy
29 Aug 2004

O professor titular de física da Universidade de Colorado en Boulder examina a aritmética do crescimento constante, continuada sobre períodos de tempo modestos, nun ambiente finito.

Estes conceitos son aplicados ás poboacións e aos combustíbeis fosil tais como o petróleo, o gas e o carbón.


Moitas grazas Hugh.

É un gran pracer estar aquí, e ter a oportunidade de compartir algunhas ideas simples sobre os problemas que actualmente estamos enfrontando. Algúns deles son locais, outros nacionais e outros globais.

Todos estes problemas están relacionados entre si, están relacionados pola aritmética, e esta non é tan difícil. O que espero facer é convencelos que o máis grande defecto da raza humana é a nosa incapacidade de entender a función exponencial.

Vostedes preguntaranse, cal é a función exponencial?

É unha función matemática que usarían se fosen describir o tamaño de algo que crece sostenidamente. Se tivesen algo que crecese a un 5% anual, escribirían a función exponencial para mostrar que tan grande é a taxa de crecemento ano tras ano. Entón estamos falando dunha situación onde os requirimentos necesarios para que a taxa de crecemento aumente a unha fracción fixa é un constante 5% anual. O 5% é unha fracción fixa, os tres anos son unha determinada cantidade de tempo. Polo tanto é isto do que queremos falar. É só crecemento ordinario sostido.

Se nos toma unha determinada cantidade de tempo crecer 5%, entón toma un período máis longo de tempo crecer a un 100%. Ese tempo máis longo coñécese como tempo de duplicación e necesitan saber como calculalo. É fácil.

Só tomen o número 70, divídano entre a porcentaxe de crecemento por unidade de tempo e iso dálles o tempo de duplicación. Entón se o noso exemplo de 5% anual divídeno entre 70, atoparán que a cantidade de crecemento duplicarase en tamaño cada 14 anos.

Ben, preguntaranse de onde veu ese 70, a resposta é aproximadamente 100 multiplicado polo logaritmo natural de 2. Se quixesen saber o tempo que toma triplicalo usarían o ritmo do logaritmo natural de 3. Polo tanto é moi lóxico, non teñen que recordar de onde veu, só recorden o 70.

Gustaríame que puidésemos lograr que cada persoa fixese este cálculo mental cada que vexamos unha porcentaxe de crecemento de calquera cousa nas noticias. Por exemplo, se visen unha historia que di que cosas tristes creceron nun 7% anual durante varios anos, non moverían nin unha pestana. Pero cando ven un encabezado que di que o crime duplicouse nunha década dirían ¡deus meu que esta pasando!

Que está pasando? Un crecemento de 7% anual, dividan 7 entre 70, o tempo en que se duplica é dez anos. Pero dense conta que se queren escribir un encabezado que chame a atención da xente, nunca escribirían que o crime está crecendo 7% anual, ninguén sabería o que significa. Agora, saben o que ese sete por cento significa?

Tomemos outro exemplo de Colorado, o custo do boleto por todo un día de elevador para esquiar en Vail. Este estivo crecendo ao redor dun sete por cento anual desde que Vail abriu por primeira vez en 1963. Naquel entón pagaban 5 dólares por un boleto por todo un día. En canto tempo duplícase un crecemento de sete por cento? Dez anos. Entón, cal foi o custo dez anos despois en 1973, dez anos despois en 1983 e dez anos despois en 1993, cal foi en 2003 e cal podemos esperar? (risas da audiencia).

Isto é o que 7% significa. Moita xente non ten idea. E como lle vai a Vail? Estanse movendo bastante.

Vexamos unha gráfica xenérica que mostra algo que crece sostenidamente. Duplicar unha vez a cantidade de crecemento vólvese ata dúas veces o seu tamaño inicial, duplicala dúas veces, é ata catro veces o seu tamaño inicial, entón isto crece a razón de 8-16-32-64-128-256-512, que duplicado dez veces é mil veces máis grande que cando empezou. Poden velo se intentan facer unha gráfica, onde esta se alzaría ata atravesar o teito.

Agora dareilles un exemplo para mostrar os enormes números que poden obter cunha modesta cantidade de duplicacións.

Conta a lenda que o xogo de xadrez foi inventado por un matemático que traballaba para un rei. Devandito rei estaba moi contento con el, díxolle, ?quero recompensarche.? O matemático respondeu ?as miñas necesidades son modestas, por favor toma o meu novo taboleiro de xadrez e na primeira casa pon un gran de trigo, na seguinte duplica ese un e pon dúas, na seguinte duplica as dúas e pon catro e continúa duplicando en cada casa, este sería un pago adecuado.? Poderiamos imaxinar que o rei pensou que o matemático era un bobo. ?Estaba listo para darlle unha recompensa de verdade e todo o que el pediu foron uns cantos grans de trigo.?

Pero vexamos que hai implicado en todo isto; sabemos que hai oito grans na cuarta casa. Podemos multiplicar este número 8 multiplicando 2 tres veces en por si. Isto é 2x2x2, é un 2 menos que o número da casa e iso continúa en cada caso ata a última casa, entón ata o final obteñen o número de grans multiplicando o 2 sesenta e tres veces en por si.

Agora vexamos como se forma o total. Cando agregamos un gran na primeira casa, o total no taboleiro é 1. Agregamos dous grans que conforman un total de 3. Pomos agora catro grans, agora o total é 7. Sete é un gran menos que 8, un gran menos que tres 2 multiplicados por si mesmos. Quince é un gran menos que catro 2 multiplicados por si mesmos. Iso continúa en cada caso, entón cando terminamos, o número de grans será un gran menos que o resultado de multiplicar 2 sesenta e catro veces en por si. A miña pregunta é, canto trigo é isto?

Vostedes saben, habería unha gran pila de trigo neste cuarto? encherían o edificio? cubrirían o condado a unha profundidade de 2 metros? de canto trigo estamos falando?

A resposta é case catrocentas veces a colleita mundial de trigo de 1990. Esta podería ser máis trigo do que os humanos cultivaron en toda a súa historia. Preguntaranse de onde saco esa cantidade tan grande e a resposta é simple. Empezamos cun gran pero incrementamos ese número sostenidamente ata que se duplicou 63 veces.

Hai algo máis que é moi importante, o crecemento cada vez que se duplica é máis grande que o total de todo o crecemento precedente. Por exemplo, cando poño 8 grans na cuarta casa o 8 é máis grande que o total de sete que xa estaban aí. Poño 32 grans na sexta casa; o 32 é máis grande que o total de de trinta e un que xa había aí. Cada vez que a cantidade de crecemento duplícase, necesítase máis que todo o utilizado no proceso anterior.

Ben, traduzamos isto na crise de enerxía. Aquí hai un incremento desde o ano de 1975, isto lanza a pregunta podería esgotarse a electricidade dos Estados Unidos? O país depende da electricidade; o noso requirimento de electricidade duplícase cada 10 ou 12 anos. Esa é unha reflexión acertada dunha longa historia de crecemento sostido da industria eléctrica neste país. O crecemento de 7% anual o cal duplícase cada 10 anos.

Agora, con todo este historial de crecemento, eles esperan que ese crecemento continúe para sempre. Afortunadamente parou, non porque alguén entenda aritmética, detívose por outras razóns. Ben, preguntemos que pasaría si? Supondo que o crecemento continuase entón veriamos a mesma situación que co taboleiro de xadrez, dentro de dez anos a cantidade de enerxía eléctrica que consumiriamos neste país sería máis grande que o total de toda a enerxía eléctrica que consumimos en toda a historia de crecemento sostido desta industria no país.

Agora, déronse conta que algo tan completamente aceptable como un crecemento anual de 7% carrexaría consecuencias tan incribles, que en só dez anos usarían máis que o total de todo o que se usou en todo o crecemento precedente?

Ben, iso é exactamente ao que o presidente Carter referíase no seu discurso sobre enerxía. Un dos seus puntos era o seguinte: en cada unha desas décadas consumíase máis petróleo que todo o consumido na historia da humanidade. Esta é unha declaración impresionante por si mesma.

Agora poden entender que o presidente estábanos dicindo as consecuencias simples da aritmética do crecemento de 7% anual no consumo mundial de petróleo, e esa era a figura histórica ata os setenta.

Hai outra fermosa consecuencia desta aritmética. Se toman setenta anos como un período de tempo e notan que iso é case o tempo dunha vida humana, entón calquera porcentaxe de crecemento que se mantén durante setenta anos arroxa un crecemento xeral por un factor que é moi fácil de calcular. Por exemplo, 4% anual por 70 anos, atoparán o factor multiplicando catro 2 por si mesmos o cal é 16.

Fai algúns anos, un dos xornais da miña cidade natal Boulder, Coloreado aplicou un exame aos nove membros do Consello da Cidade e preguntoulles a taxa de crecemento da poboación de Boulder. Os nove membros do consello de Boulder deron respostas tan baixas como un 1% anual; sucede que esta cifra coincide coa taxa actual de crecemento de poboación dos Estados Unidos. Non temos unha taxa cero de crecemento poboacional, agora, o número de estadounidenses crece cada ano en pouco máis de tres millóns de persoas. Ningún membro do consello dixo que Boulder crecería menos rápido que os Estados Unidos.

A resposta máis alta dos membros do consello foi 5% anual. Saben, sentinme obrigado, tiven que escribir unha carta e preguntar se sabían que 5% para 70 anos ? podo recordar cando setenta anos parecía un tempo terriblemente longo, pero agora non o parece tanto (risas da audiencia). Iso significa que a poboación de Boulder crecería nun factor de 32, e iso é só polo momento. Temos unha planta de tratamento de refugallos sobresaturada, en setenta anos necesitaremos 32 plantas sobresaturadas.

Déronse conta que algo tan completamente estadounidense como un crecemento de 5% anual tería unha consecuencia tan incrible nun período tan modesto de tempo? A xente do consello da nosa cidade non ten ningunha idea desta aritmética tan simple.

Fai algúns anos tiven unha clase con estudantes que non pertencían ao área de ciencias e que estaban interesados en problemas de ciencia e sociedade; pasamos moito tempo aprendendo a usar papel para gráficas semi logarítmicas. Está impreso de tal xeito que cada un destes intervalos iguais na escala vertical representan un incremento por un factor 10. Entón van de mil a dez mil a cen mil e a razón pola que usan este papel especial é porque neste unha liña recta representa un crecemento sostido.

Ata agora traballaramos con bastantes exemplos, díxenlle aos meus estudantes que falásemos dun 7% anual. Non estaba tan alto naquel entón, estivo máis alto desde aquela ocasión pero afortunadamente baixou actualmente. Díxenlle aos meus alumnos, como agora lles digo a vostedes, teñen case sesenta anos de vida fronte a vostedes, vexamos que custarán as cousas se tivésemos sesenta anos con 7% de inflación anual.

Os meus alumnos atoparon que un galón de gasolina de 55 centavos custaría $35.20, $2.50 para o cine volveríanse $160. A despensa de 15 $que a miña mamá compraba con 1.25 $sería de 960. $Un guardarropa de mil dólares custaría $6,400, un automóbil de 400 $custaría un cuarto de millón de dólares e unha casa de 45,000 $valería case tres millóns de dólares.

Deilles aos meus alumnos estes datos, (os mostra) veñen da cruz azul, pantalla azul, o anuncio apareceu na revista Newsweek e deu estas cifras para mostrar o incremento no custo da cirurxía de vesícula biliar desde 1950, cando esta custaba $361. Pedín aos meus alumnos que interpretasen isto con semi logaritmos para ver que está pasando. Os estudantes atoparon os primeiros catro puntos aliñados nunha liña recta cuxa pendente indicaba unha inflación de aproximadamente 6% anual, pero a cuarta, quinta e sexta situábanse en case 10% de inflación anual. Díxenlles aos meus alumnos que trasladásemos esas cifras ao ano 2000, hagámonos unha idea do que custará unha operación de vesícula, iso foi fai 4 anos e a resposta é $25,000. A lección aquí é tremendamente clara. Se planean facerse unha cirurxía de vesícula é mellor que o fagan agora mesmo. (risas da audiencia)

No verán de 1986 as noticias indicaron que a poboación mundial chegou á cifra de 5000 millóns de persoas cun crecemento de 1.7% anual. A súa reacción ante esa porcentaxe sería dicir que é moi pequena, nada malo pode pasar se crecemos 1.7% ao ano. Se calculan que o tempo en que se duplica esa cantidade é só 41 anos, agora, iso foi en 1986, máis recentemente en 1999 lemos que a poboación mundial aumentou de cinco mil millóns a seis mil millóns. As boa noticia é que a taxa de crecemento baixou de 1.7% a 1.3% anual. A mala noticia é que a pesar do descenso na taxa de crecemento a poboación mundial crece en 75 millóns de persoas cada ano.

Agora, se este modesto 1.3% anual continuase, a poboación mundial crecería a unha densidade dunha persoa por metro cadrado na masa nas áreas non acuíferas da terra en só 780 anos e entón a masa de persoas equivalería á masa da Terra en só 2400 anos. Ben, podemos rirnos diso, sabemos que non poderá pasar, isto aparece nunha caricatura, o texto di ?desculpe señor, estou preparado para facer unha oferta atractiva polo seu metro cadrado?.

Hai unha lección moi profunda nesa caricatura. A lección é que unha taxa cero de crecemento en verdade vai pasar. Poderemos debater se nos gusta ou non o crecemento cero de poboación, pero pasará discutámolo ou non, gústenos ou non. É totalmente seguro que a xente non poderá vivir con tal densidade de poboación na superficie non acuífera da Terra. Entón as altas taxas de nacemento baixarán, as actualmente baixas taxas de mortaldade subirán ata que teñan exactamente o mesmo valor numérico. Isto será definitivamente nun tempo máis curto que algúns centos de anos. Preguntaranse entón que opcións hai dispoñibles para atacar o problema.

Na columna da esquerda enlisté algunhas das cousas que temos que impulsar se quixésemos incrementar a taxa de crecemento poboacional e empeorar o problema. Só miren a lista, cada cousa nela é tan sacra como a maternidade, hai inmigración, medicamento, saúde pública, sanidade. Todas apuntan ás metas humanas de descender as taxas de mortaldade, e iso é moi importante para min se é a miña propia taxa de mortaldade a que están diminuíndo. Entón debo de ter en conta que calquera cousa que contribúa a baixar as taxas de mortaldade empeora o problema de poboación.

Temos paz, lei e orde, agricultura científica que baixou a taxa de mortaldade atribuída á fame negra, o cal empeora o problema de poboación. Díxollenos que o límite de velocidade de 55mph salvou miles de vidas, o cal empeora o problema de poboación. O aire limpo tamén o empeora.

Agora nesta columna están algunhas das cousas que debemos impulsar se queremos diminuír a taxa de crecemento poboacional e así axudar a este problema. Ben, está a abstinencia, contracepción, aborto, familias pequenas, parar a inmigración, enfermidades, guerra, asasinatos, fame negra, accidentes. Fumar aumenta claramente as taxas de mortaldade, iso axudaranos a resolver o problema?

Recorden a nosa conclusión da caricatura dunha persoa por metro cadrado, concluímos que cero crecemento poboacional pasará. Poñamos esta conclusión noutros termos e digamos que a súa natureza obvia escollerá a lista da dereita e que non temos nada excepto estar preparados para vivir con calquera cousa que a natureza escolla desa lista da dereita. Ou podemos exercer a opción que está aberta a nós, e esa opción é escoller primeiro da lista dereita. Debemos atopar algo aí sobre o cal poidamos facer unha campaña. Alguén desexa promover a enfermidade? (risas da audiencia).

Actualmente temos a capacidade de facer guerras incribles Gustaríanlles máis asasinatos, fames negras ou accidentes? Ben, aquí podemos ver o dilema humano, cada cousa que vemos como boa empeora o problema de poboación, todo o que vemos como malo axuda a resolvelo. Aí hai un dilema se é que algunha vez hóuboo.

A única cuestión que queda é a educación, situarase na lista da esquerda ou a dereita? Tería que dicir que ata agora neste país a educación estivo na columna esquerda e fixo moi pouco para reducir a ignorancia do problema. Entón de onde empezamos? Ben, empecemos en Boulder Colorado, na miña cidade natal, aquí están as cifras dos censos de 1950, 1960 e 1970. Naquel período de vinte anos táxaa media de crecemento era de 6% anual. Con grandes esforzos foinos posible minorar un pouco devandito crecemento. Aí están as cifras do censo de 2000. Gustaríame preguntar á xente, empecemos con esas cifras de 2000 e sumemos 70 anos, unha lonxevidade humana, e preguntemos que taxa de crecemento necesitaría a poboación de Boulder nos seguintes setenta anos de maneira que ao final dese período a poboación de Boulder iguale á poboación actual de calquera das cidades máis grandes de Estados Unidos?

Boulder en setenta anos podería ser tan grande como Boston na actualidade se só crecésemos 2.58% ao ano. Se pensásemos que Detroit é un mellor modelo necesitariamos 3.25% anual. Recorden a cifra histórica de 6% anual. Se iso puidese continuar durante un tempo de vida a poboación de Boulder sería máis grande que a dos Angeles. E diríalles que non poden pór a poboación dos Angeles no val de Boulder, polo tanto é obvio, a poboación de Boulder deterase e a única pregunta é se seremos capaces de detela mentres haxa espazo ou esperaremos ata que todos esteamos asfixiándonos parede con parede.

De cando en vez a xente dime que unha cidade máis grande podería ser unha mellor cidade e teño que responder, ?espera un momento, fixemos ese experimento con anterioridade.? Non debemos preguntarnos cal sería o efecto de crecemento en Boulder porque o Boulder do mañá pode ser visto nos Angeles de hoxe, e polo prezo dun boleto de avión podemos viaxar ao futuro e ver exactamente como sería. Como sería? Aquí hai un encabezado interesante dos Angeles. (mostra a diapositiva), talvez isto teña algo que ver con este encabezado dos Angeles (mostra a diapositiva).

Como nos vai en Colorado? Ben, somos a capital do crecemento nos Estados Unidos e estamos orgullosos diso. O Rocky Mountain News prognostica que esperemos outro millón de persoas nos próximos 20 anos, e cales son as consecuencias de todo isto? Son totalmente predicibles e sen sorpresas, sabemos exactamente o que pasa cando amontoas máis xente nun área.

Como poderán imaxinar, o control de crecemento é moi controversial e atesouro a carta de onde veñen as seguintes citas. Esta carta foime escrita por un cidadán líder da súa comunidade. É un dos principais proponentes do crecemento controlado, crecemento controlado só significa crecemento. Este home escribe ?non teño ningunha obxección aos teus argumentos sobre crecemento exponencial; non creo que o argumento exponencial sexa válido a nivel local.?

Como poden ver, a aritmética non aplica en Boulder (risas da audiencia) teño que admitir que aquel home ten un grao académico da Universidade de Colorado; non é un grao en matemáticas, ciencia ou enxeñería. Moi ben, vexamos que pasa cando temos este tipo de crecemento sostido nun ambiente finito.

As bacterias crecen por duplicación. Unha bacteria divídese para crear dúas, esas divídense para crear catro, convértense en oito, dezaseis e así sucesivamente. Supoñamos que unha bacteria duplíquese cada minuto, que a pomos nunha botella baleira ás 11 da mañá e observamos que a botella está chea ao mediodía. Aí temos o noso caso do crecemento sostido ordinario, ten un tempo de duplicación dun minuto nun ambiente finito como a botella. Agora quero facerlles tres preguntas:

Número un, a que hora encheuse a botella á metade? Ben, crerán que foi ás 11:59, un minuto antes das 12, porque se duplican en número cada minuto.

Segunda pregunta, se fosen unha bacteria media nesa botella a que hora dar conta que se está esgotando o seu espazo? Botemos unha ollada ao último minuto na botella. Ás doce do día estaba chea, un minuto antes está medio chea, dous minutos antes ¼ menos que 1/8 que 1/16. Déixenme preguntar, 5 minutos antes das 12 cando a botella está chea ao 3% e o 97% do seu espazo está dispoñible para o seu desenvolvemento, cantos de vostedes se darían conta de que hai un problema?

Na controversia sobre crecemento en Boulder, fai algúns anos alguén escribiu ao xornal e dixo que non había problema co crecemento poboacional en Boulder porque segundo a persoa que escribiu a carta, temos quince veces máis espazo aberto do que utilizamos. Agora permítanme preguntar que hora era en Boulder cando o espazo aberto era quince veces a cantidade de espazo que xa foi utilizada? A resposta é 4 minutos antes das 12 no val de Boulder. Supoñamos que ás 11:58 algunha bacteria deuse conta que se lles acababa o espazo, entón lanzaron unha gran procura de botellas novas, onde finalmente atopan tres botellas novas. Ese é un descubrimento incrible, é tres veces a cantidade total de recursos que antes crían ter, agora teñen catro botellas, antes do seu descubrimento tiñan só unha. Seguramente isto daralles unha sociedade sustentable non?

Saben cal é a terceira pregunta? Por canto tempo pode continuar este crecemento como resultado deste magnífico descubrimento? Chequen as cifras, ás 12 unha botella chea, quedan tres mais, ás 12:01 hai dúas botellas cheas, quedan dúas máis e ás 12:02 as catro botellas están cheas. Non necesitan máis aritmética que esta para avaliar os argumentos absolutamente contraditorios que lemos e escoitado dos expertos que nos din nun amén que podemos seguir incrementando as nosas taxas de consumo de combustibles derivados de fósiles e no seguinte suspiro que non nos preocupemos, que sempre seremos capaces de descubrir novos recursos necesarios para satisfacer os requirimentos das nosas taxas de crecemento.

Fai algúns anos en Wáshington o noso secretario de enerxía comentou que na crise de enerxía temos un caso clásico de crecemento exponencial contra unha fonte finita. Agora vexamos algunhas destas fontes finitas. O traballo do Dr. M. King Hubbert expón un gráfica semi logarítmica da produción mundial de petróleo. Poden ver que as liñas mantivéronse rectas por 100 anos aproximadamente ata 1970, taxa de crecemento moi preto de 7% anual. É lóxico preguntar por canto tempo máis pode continuar ese 7%, a resposta está nos números desta táboa (mostra a diapositiva). Os números na liña de arriba dinnos que en 1973 a produción mundial de petróleo era de 20,000 millóns de barrís, a produción total en toda a historia 300,000 millóns, as reservas restantes, 1, 700,000 millóns.

Agora eses son datos, o resto desta táboa está calculado asumindo que o 7% histórico continuase nos anos subsecuentes a 1973 exactamente na forma que foi ata agora polos seguintes cen anos. De feito, o crecemento parou porque a OPEP subiu os seus prezos de petróleo polo que preguntamos que pasa agora? Supoñamos que decidimos manternos nesa curvas de crecemento de 7%, vaiamos atrás a 1981 nunha curva de 7%, o uso total en toda a historia sumaríase ata 500 millóns de barrís, as reservas restantes 1500 000 millóns. Nese punto as reservas restantes son tres veces o total de todo o que usamos na historia. Iso é unha reserva enorme, pero que hora será cando as reservas restantes sexan tres veces o total de todo o que se usou na historia? A resposta é 11:58.

Sabemos que con crecemento do 7%, o tempo de duplicación é 10 anos. Vaiamos de 1981 a 1991, para ese entón na curva de 7%, o uso total en toda a historia sería de 1000 millóns de millóns de barrís, habería outros 1000 millóns de millóns restantes. Nese punto o petróleo restante igualaría o total de todo o que usamos na historia da industria petroleira no planeta. Cento trinta anos de consumo de petróleo. Pensarán que é unha reserva enorme, pero que hora sería cando as reservas restantes igualen todo o que usamos na historia? A resposta é 11:59. Entón imos unha década máis ao comezo de século como hoxe mesmo, aí é cando o 7% terminaríase as reservas de petróleo do planeta.

Vexamos isto de xeito gráfico. Supoñamos que a área deste diminuto rectángulo representa todo o petróleo que usamos no planeta desde 1940, entón nesa década usamos este tanto que é o mesmo que todo o que se usou na historia ata ese entón. Na década dos 50 usamos este tanto, que iguala todo o que usaramos na historia. Na década dos 60 usamos este tanto que tamén iguala o total de todo o anteriormente usado. Aquí vemos gráficamente o que o presidente Carter díxonos, se ese 7% continuase durante todos os 70, 80 e 90 chegamos ao que lles estaba dicindo. Iso é todo o petróleo que hai.

Hai unha crenza bastante popular que di que se pos suficiente diñeiro en hoyos na terra sairía petróleo. Haberá descubrimentos de petróleo e seguramente descubrimentos importantes, pero teriamos que descubrir este tanto se quixésemos que ese 7% continuase durante 10 anos máis. Pregúntense cal sería o chance de que o petróleo descuberto despois do fin desta sesión sexa unha cantidade igual ao total do que tivemos coñecemento na historia. Pensen se todo ese novo petróleo sería suficiente para deixar que o crecemento histórico de 7% continuase por 10 anos máis. É interesante saber o que os expertos din.

Aquí hai unha entrevista na revista Estafe cun dos expertos en petróleo máis citados en Texas, preguntáronlle, que non moitos dos nosos xacementos máis grandes foron baleirados? O respondeu que ?aínda hai tanto petróleo nos Estados Unidos como o que foi producido.? Asumamos que el está no correcto que hora é? E a resposta é 11:59. lin moito do que estas persoas escribiron; non creo que teñan a mais mínima idea desta simple aritmética.

Na crise enerxética de fai 30 anos vimos moitos anuncios como este (mostra anuncio). Este é da Compañía Eléctrica Americana, é un pouco reconfortante por dicilo así, saber que non hai que preocuparse demasiado porque estamos parados na metade das reservas mundiais de petróleo en 500 anos. De onde veu esa cifra? Puido ter a súa orixe neste reporte ao Comité de Asuntos Interiores e Insulares do Senado dos Estados Unidos porque nese reporte atopamos este enunciado ?nos niveis actuais de produción e recuperación, espérase que estas reservas estadounidenses de carbón duren máis de 500 anos.?

Este é un dos argumentos máis perigosos. O é porque é verdade, pero non é o verdadeiro o que o volve perigoso senón que a xente tome a aseveración en partes, eles só din que o carbón durará 500 anos. Esquecen a frase coa que empezou o enunciado, que significan ?os niveis actuais?? quere dicir só se se manteñen a taxa cero de crecemento na produción de carbón.

Vexamos algúns números. No informe anual de enerxía publicado polo Departamento de Enerxía (DOE en inglés). Eles consideran isto como unha reserva basee demostrable nos Estados Unidos, ten unha nota ao pé que di que a metade das reservas basee demostrables estímanse ser recuperables. Non podes recuperar, extraer e usar 100% do carbón que hai aí. Polo tanto este número é realmente só a metade do mesmo. Volveremos a iso nun momento. O reporte dinos que en 1971 estabamos extraendo carbón a esta taxa, vinte anos despois á mesma taxa, sumamos eses dous números e a taxa de crecemento media de produción de carbón neses vinte anos é 2.86% anual. Polo tanto debemos preguntarnos, canto durará unha reserva se tes un crecemento sostido na taxa de consumo ata que se esgote por completo.

Mostrareilles a ecuación para obter o tempo no que se esgota. No primeiro ano da universidade aprendes a derivar esa ecuación, así que non pode ser moi difícil. Debe haber ducias de persoas neste país que tomaron cálculo no seu primeiro ano de universidade, ¡pero penso que esta ecuación é probablemente o segredo científico mellor gardado do século!

Agora mostrareilles por que se usan esta ecuación para calcular a esperanza de vida da reserva basee, por unha banda pensan que é recuperable por diferentes taxas sostidas de crecemento, atoparán que se devandita taxa é cero, a pequena estimación duraría 240 anos e a grande case 500 anos. Polo tanto aquel reporte ao Congreso estaba correcto. Pero vexan o que pasa se existe un crecemento sostido. Nos 60 o noso obxectivo nacional era alcanzar un crecemento de produción de carbón de 8% anual. Se esa meta puidésese alcanzar e manter, o carbón duraría entre 37 e 46 anos. O presidente Carter reduciu ese obxectivo á metade, esperando obter 4% anual, o cal de continuar fixese que o carbón durase de 59 a 75 anos. A media de 2.86% dos 20 anos recentes se continua, permitiría que o carbón dure entre 72 e 94 anos. Esa é a esperanza de vida dos nenos de hoxe. O único xeito na que chegariamos preto dos 500 anos antes citados sería facendo dúas cousas bastante improbables simultaneamente.

Número un, deben atopar a forma de usar o 100% do carbón que existe. Número dous, deben arranxarllas para manter unha taxa cero de crecemento na produción de carbón. Vexan as cifras, estes son os datos.

Nos 70 había gran preocupación sobre a enerxía. Pero esta desapareceu nos 80, aquelas preocupacións dos 70 ocasionaron que os expertos, xornalistas e científicos asegurasen aos estadounidenses que non había razón para preocuparse. Polo tanto, remontémonos ás promesas dos 70 para saber que esperar agora que a crise de enerxía está de volta.

O director da división de enerxía do Laboratorio Nacional de Oakridge dinos que tan caro sáenos importar petróleo cru, dicíndonos que debemos ter grandes incrementos no noso uso do carbón. Baixo estas circunstancias, el estima que as reservas de carbón de Estados Unidos son tan inmensas que poden durar un mínimo de tres anos, probablemente un máximo de mil anos. Acaban de ver os feitos, agora ven o que un experto dinos, que poden concluír? Houbo un especial televisivo en CBS sobre enerxía; o reporteiro dicía que as estimacións máis baixas indicaban que temos suficiente carbón para 200 anos e as máis altas para máis de mil anos. Vostedes viron os feitos e agora poden ver o que un xornalista dinos logo dun estudo coidadoso que poden concluír?

Na revista de Educación Química, na páxina de mestres de química en escolas preparatorias, nun artigo do equipo científico da revista, dinnos que as nosas reservas de carbón son enormes e dan unha cifra. Afirman que poden satisfacer as necesidades actuais de enerxía para os Estados Unidos por aproximadamente mil anos. Ben, fagamos unha división longa. Toman a cantidade de carbón que hai aí e divídena entre a taxa de consumo actual e dálles 180 anos. Agora, eles nunca mencionaron a taxa actual de consumo senón as necesidades actuais de enerxía para os Estados Unidos. O carbón prové a quinta parte, ao redor de 20% da enerxía que usamos neste país, polo tanto, se quixesen calcular por canto tempo esta cantidade de carbón pode satisfacer as necesidades actuais de enerxía dos Estados Unidos, terían que multiplicar esta denominación por 5. Cando o fan dálles 36 anos. Eles dixeron que aproximadamente mil anos. A revista Newsweek, nun tema de portada sobre enerxía, dixo que a taxas actuais de consumo temos suficiente carbón para 666.5 anos, o .5 refírese a que pensan que se lles vai a acabar en xullo no canto de xaneiro (risas da audiencia).

Se redondean esa cantidade e calculan aproximadamente 600 anos iso é o suficientemente cerca a 500 para estar coa incerteza sobre o noso coñecemento do tamaño das reservas. Con esta observación esa é unha afirmación razoable, pero isto levou a unha historia sobre como deberiamos ter un gran crecemento rápido no consumo de carbón. É obvio non? Se vostedes teñen o crecemento do que eles falan, este non duraría tanto como eles din cun crecemento cero. Eles nunca mencionan iso. Escribinlles unha carta longa, díxenlles que era unha mala representación bastante seria dar aos lectores a idea de que podemos ter todo ese crecemento do que eles falan e seguir tendo carbón por 600 anos. Contestáronme cunha carta moi linda que non tiña nada que ver co que eu intentei explicarlles.

Dei esta plática nunha preparatoria en Omaha, e logo da plática o mestre de física da escola achegóulleme e deume un folleto, preguntoume se o viu antes, contesteille que non e díxome que o vise, temos carbón saíndose polas nosas orellas, segundo a revista Forbes, unha prominente revista de negocios, os Estados Unidos teñen 437 mil millóns de toneladas de reservas de carbón. Ese é un bo número, equivalente a bastante BTU, ou é suficiente enerxía para ter 100 millóns de plantas xeradoras funcionando polos seguintes 800 anos aproximadamente. O profesor díxome que como pode ser certo iso, falamos dunha gran planta xeradora por cada dúas persoas nos Estados Unidos. Díxenlle que iso non podía ser certo, non ten sentido no absoluto. Fagamos unha división para ver que tolo é isto. Tomamos o carbón que eles din que hai, dividímolo entre a taxa actual de consumo, atopamos que non poderiamos mantelo por 800 anos e que apenas poderiamos ter 500 plantas eléctricas grandes, eles dixeron que sería suficiente para ter cen millóns desas plantas.

A revista Estafe dinos que debaixo das entradas ás minas de carbón dos Apalaches no val de Ohio e debaixo da franxa dispersa das minas do oeste hai xacementos de carbón o suficientemente ricos como para satisfacer as necesidades do país por séculos sen importar o crecemento no consumo de enerxía. Aquí vailles unha observación fundamental, nunca crean ningunha perdición sobre a esperanza de vida dun recurso non renovable ata que confirmen a predición repetindo o cálculo. No que concierne ao carbón debemos notar que entre máis optimistas sexan as predicións, máis grandes son as probabilidades de que sexan baseadas en aritméticas falsas ou nulas.

De novo, a revista Estafe di que as industrias da enerxía concuerdan que para alcanzar algunha forma de autosuficiencia enerxética os Estados Unidos deben extraer todo o carbón que poidan. Pensen niso por un momento, permítanme parafrasearlo, entre máis rápido consumamos os nosos recursos seremos máis autosuficientes. Non é iso o que din?

David Bower chama a isto a política de fortalecemento ata o esgotamento. Aquí hai un exemplo desta. William Simon, conselleiro de enerxía do presidente dos Estados Unidos, Simon di que deberiamos intentar perforar tantos hoyos como nos sexan posibles, extraer as reservas de petróleo probadas. Entre máis rápido podamos obter todo ese petróleo e utilizalo será mellor.

Vexamos a gráfica do Dr. Hubbert da produción de petróleo de 48 estados, esta é semi logarítmica. Aquí hai unha sección de liña recta de crecemento sostido, pero por un bo tempo a produción caeu debaixo da curva de crecemento ata os 70. É obvio que a diferenza entre ambas as curvas ten que ser compensada con importacións. Foi a principios de 1995 que lemos que 1994 foi o primeiro ano na historia do país no que tivemos que importar máis petróleo do que podemos extraer no noso territorio.

Preguntaranse se ten sentido imaxinar que podemos ter crecemento sostido cunha taxa de consumo dun recurso ata que se acabe por completo, despois a taxa de consumo caería abruptamente ata cero. Eu penso que non, non tería sentido. Ok, vostedes din por que nos molestariamos co cálculo deste tempo de expiración, a miña resposta é esta. Cada segmento da nosa sociedade, os nosos negocios, goberno, líderes políticos, ao nivel local, estatal, nacional, aspiran a manter unha sociedade na cal todas as medidas de consumo material crezan sostenidamente ano tras ano tras ano; un mundo sen fin.

Desde que iso é fundamental en todo o que facemos, debemos saber onde lévanos. Por unha banda debemos recoñecer que hai un mellor modelo e volver ao traballo máis recente do Dr. Hubbert. O graficó a taxa de consumo dos recursos que xa expiraran, o atopou que en efecto existe un período de crecemento sostido inicial e unha taxa de consumo. Pero despois a taxa chega a un máximo e volve baixar a en unha curva con forma simétrica de campá. Cando el fixo isto fai algúns anos e adecuouno á produción de petróleo estadounidense, atopou que para aquel entón estabamos xusto ata arriba; terminámonos a metade dos recursos, iso foi exactamente o que aquel experto de Texas que citara dixo.

Agora vexamos o que significa. Significa que desde agora a produción doméstica de petróleo só pode ir en descenso e así será sen importar o que digan en Wáshington DC.

Isto significa que podemos traballar duro e pór algunhas protuberancias na pendente da curva, verás que hai algunhas na parte ascendiente. O debate hoxe quéntase sobre perforar o refuxio da natureza do Artico. Vin que estiman atopar 3.2 miles de millóns de barrís de petróleo. 3.2 miles de millóns é a área daquel diminuto pedazo de terra; iso é menos dun ano de consumo nos Estados Unidos. Vexamos a curva deste xeito, a área do total da curva representa o recurso total nos Estados Unidos. Dividímolo en tres partes, aquí esta o petróleo extraído, xa o usamos, xa non está. Esta parte con raias verticais representa o petróleo que estamos perforando, que atopamos e estamos bombeando actualmente. A parte verde ao lado dereito é petróleo sen descubrir. Temos moitas boas formas de estimar canto petróleo hai sen descubrir. É o petróleo que temos que atopar se queremos cumprir coa curva a tempo. De cando en vez alguén me di, ti sabes, fai cen anos alguén fixo un cálculo e predixo que aos Estados Unidos esgotaríaselle o petróleo en 25 anos, o cálculo estaba mal, entón, polo tanto todos os cálculos están mal. Entendamos o que fixeron. Fai cen anos esta banda de petróleo descuberta estaba neste punto (sinala na diapositiva), todo o que fixeron foi dividir o petróleo descuberto entre a velocidade á que se consumía, o que deu 25 anos. Non tiñan idea de canto petróleo había sen descubrir. É obvio; hai que facer un cálculo novo cada vez que fas un novo achado. Non estamos preguntando canto vai durar o petróleo descuberto, estamos preguntando sobre o descuberto e o non descuberto, estamos falando do resto do petróleo. Que nos din as estimacións xeolóxicas estadounidenses respecto diso?

En 1984 calculouse que as reservas estadounidenses estimadas de xacementos sen descubrir e as reservas demostradas eran 36 anos a taxas actuais de produción ou 19 anos na ausencia de importacións. Cinco anos despois en 1989, eses 36 anos redúcense a 32, os 19 anos a 16. Polo tanto os números mantéñense mentres imos cara abaixo da man dereita da curva de Hubbert.

De cando en vez atopámonos a alguén que nos di que non debemos preocuparnos polo problema, que podemos solucionalo. Neste caso podemos resolvelo sementando millo, destilándoo en etanol e pondo a traballar todos os vehículos estadounidenses con etanol. Vexamos o que di, el afirma que a produción actual de etanol despraza 43.5 millóns de barrís de petróleo importados anualmente. Iso soa moi ben ata que o pensan. O primeiro que deben preguntarse, 45.5 millóns de barrís que fracción do consumo de automóbiles en Estados Unidos é esa? A resposta é 1%.

Terías que multiplicar a produción de millo dedicada ao etanol por un factor 100 para facer que os números véxanse ben. Non hai moita terra agrícola total nos Estados Unidos. Hai un problema máis grande. Necesítase diesel para arar a terra, plantar o millo, para fertilizalo, coidalo e cultivalo. Require máis enerxía destilalo, ao final obteñen un galón de etanol, pero serán afortunados se hai tanta enerxía no galón como a que foi requirida para producilo. En xeral é un perdedor, pero esta persoa di que non hai que preocuparse, podemos resolvelo desa forma.

En 1956 o Dr. Hubbert asistiu a unha convención de geólogos e enxeñeiros petroleiros. Díxolles que os seus cálculos facíano crer que a produción nacional de gas e petróleo alcanzaría o seu punto máximo entre 1966 e 1971, ninguén o tomou en serio. Vexamos o que pasou. Os datos son do Departamento de Enerxía (DOE). Aquí hai un crecemento sostido; aquí é 1956, cando o Dr. Hubbert fixo a súa análise. O dixo naquel entón que o punto máximo sería alcanzado entre 1966 e 1971. Aquí esta o punto máximo, 1970. Foi seguido por un descenso moi rápido. Entón o oleoduto de Alaska empezou a distribuír petróleo e houbo unha recuperación parcial. Esa produción chegou ao seu punto máximo e agora todo vai cara abaixo ao unísono no sector dereito da curva. E cando calculo na miña computadora os parámetros da curva, esa é a que máis se acomoda aos dato; de todo isto paréceme que consumimos ¾ do petróleo recuperable que hai no noso territorio e agora imos en descenso polo último 25% do algunha vez vasto recurso. Polo tanto debemos preguntarnos achega do petróleo mundial.

O Dr. Hubbert en 1974 predixo que o punto máximo de extracción mundial de petróleo ocorrería ao redor de 1995, vexamos o que pasou. Aquí temos os datos do DOE. Un longo período de crecemento sostido, aquí hai un gran descenso e aquí hai unha rápida recuperación, despois unha enorme caída e unha recuperación lenta. Estas caídas débense a un alza no prezo imposta pola OPEP. Está claro que aínda non nos atopamos por encima do punto máximo, entón cando vou axustarme á curva, necesito un pouco máis de información antes de poder facelo. Teño que ir á literatura xeolóxica e preguntar cal é a cantidade total de petróleo que atoparemos neste planeta. A cifra en consenso que ofrece a literatura é 2000 millóns de millóns de barrís. Esa cifra é bastante inexacta, para máis ou para menos probablemente 40-50%. Se o adecuo á curva, o punto máximo é este ano (2004), se asumo que hai 50% máis que o consenso o pico móvese a 2019. Se asumo que hai o dobre da cifra consensuada o punto máximo sería en 2030.

Polo tanto non importa como o recorten, na súa esperanza de vida verán o punto máis alto de produción de petróleo. Deberían preguntarse como será a vida cando a produción de petróleo estea en declive, a poboación mundial creza e a demanda per cápita de petróleo creza. Pensen niso.

No número de Marzo 1998 da revista Scientific American houbo un artigo importante de dous geólogos petroleiros reais que dixeron que ese punto máximo alcanzaríase antes de 2010. Polo que estamos todos na mesma situación. Ese artigo desatou moita discusión. Aquí hai un artigo da revista Fortune en novembro de 1999 falando sobre petróleo para sempre, onde vemos unha crítica á análise dos geólogos, este é dun profesor de economía en MIT proveniente dos Emiratos. Dixo que a análise dos geólogos é unha bobada, o petróleo nunca se acabará, nin en 10,000 anos. Vexamos o que está pasando.

Aquí temos dúas gráficas, nunha escala, temos aquí na gráfica de barras temos o descubrimento anual de petróleo. Noten que desde 1980 estivemos producindo case o dobre do que estamos atopando. viron, lido e escoitado afirmacións de doutores e persoas que non son de ciencia dicindo que temos recursos petroleiros máis grandes que os habidos na historia. Que raios están fumando?

Aquí hai outra perspectiva da produción mundial de petróleo, esta é per cápita. Esta é de litros diarios por persoa. Son dous litros, un litro é aproximadamente 1/4, entón dous litros son aproximadamente ½ galón. A curva superior asume que non houbo crecemento na poboación mundial desde 1920, que quedou en 1.8 miles de millóns de persoas. Esta é unha copia da curva anterior. A curva máis baixa usa a poboación mundial actual e atopan que cunha poboación crecente esta curva vaise máis e máis abaixo mentres se move cara á dereita. Noten que ese punto máximo é de 2.2 litros diarios por persoa en 1970. Agora baixa a 1.7 litros diarios por persoa, polo que podemos dicir que calquera día un de nós usa máis de 1.7 litros de petróleo directa ou indirectamente, estamos usando máis do que nos toca. Pensen o que iso significa.

Temos que preguntarnos acerca de novos descubrimentos. Hai unha discusión de fai once anos sobre o xacemento máis grande no Golfo de México, fai vinte anos estimábase que habían 700 millóns de barrís. Ese é moito petróleo, pero moito comparado con que? Naquel entón consumiamos 16.6 millóns de barrís de petróleo diariamente nos Estados Unidos. Dividan 16.6 entre 700 e descubrirán que ese achado alcanzaría para satisfacer as necesidades do país por 42 días.

Na primeira plana do Wall Street Journal lemos sobre o campo petroleiro de Hibernia na costa sur de Newfoundland. Por favor lean este enunciado do encabezado ?Agora durará cincuenta anos? isto dálles unha idea de de canta cantidade de petróleo hai aí, leamos a historia. ?O campo de Hibernia, un dos descubrimentos máis grandes de Norteamérica en décadas, producirá o seu primeiro petróleo a fin de ano. Polo menos 20 xacementos máis continuarán ofrecendo máis de mil millóns de barrís de cru de alta calidade provendo un fluxo estable de petróleo a moi pouca distancia dunha costa este sedienta de enerxía.?

Fagamos un pouco de aritmética. Tomemos a cantidade de petróleo que pensamos que hai aí, mil millóns de barrís. Naquel entón o consumo estadounidense crecera a 18 millóns de barrís diarios, dividan os 18 millóns entre un millón e atoparán que iso equivale ao consumo estadounidense de 56 días.

Que impresión tiveron daquel enunciado do encabezado do Wall Street Journal? A como pensan sobre isto, pensen sobre a definición do uso da terra na agricultura moderna: para converter petróleo en comida. E veremos o fin do petróleo.

O Dr. Hubbert testificou ante un comité do Congreso, díxolles que a fase exponencial do crecemento industrial que dominou as actividades humanas durante os dous últimos séculos está chegando ao final. Durante estes dous séculos de incesante crecemento industrial evolucionamos a unha cultura de crecemento exponencial. Diría que máis que unha cultura é a nosa relixión nacional, porque rendemos culto ao crecemento. Tomen calquera xornal, verán encabezados como este: ?O Estado prognostica crecemento robusto.?

Algunha vez escoitaron a un doutor diagnosticar cancro nun paciente e dicirlle que ten un cancro robusto? Non é só nos Estados Unidos onde temos esta terrible adicción, os xaponeses están tan afeitos ao crecemento que os economistas en Tokio normalmente falan de recesión cada que a taxa de crecemento é inferior ao 3%.

Que facemos entón?

En palabras de Winston Churchill, ?ás veces temos que facer o requirido.? Primeiro de nada como país temos que pensar seriamente sobre enerxía renovable. Para empezar debemos incrementar o financiamiento á investigación no desenvolvemento e difusión da enerxía renovable. Temos que educar a toda a nosa xente para que entenda a aritmética e consecuencias do crecemento, especialmente en termos de poboación e recursos finitos da Terra. Debemos educar á nosa xente para que recoñeza o feito de que o crecemento en termos de taxas de poboación e consumo de recursos non pode ser mantido. Cal é a primeira lei de sustentabilidad? escoitaron a miles de persoas falando sobre iso algunha vez dixéronlles a primeira lei? É esta: o crecemento de poboación ou nas taxas de consumo non poden ser sustentables. Iso é aritmética simple, pero ninguén lles dirá iso cando fale de sustentabilidad. Penso que é intelectualmente deshonesto falar sobre o salvar o medio ambiente, que é sustentabilidad, sen salientar o feito tan obvio de que parar o crecemento poboacional é unha condición necesaria para preservar o ambiente e a sustentabilidad.

Debemos educar á xente para ver a necesidade de analizar coidadosamente as alegacións do optimista tecnolóxico que nos asegura que a ciencia e tecnoloxía sempre serán capaces de resolver todos os nosos problemas de poboación, crecemento, alimentación, enerxía e recursos.

Un dos optimistas principais é o Dr. Julian Simon, quen foi profesor de economía e administración na Universidade de Illinois, e despois na de Maryland. Con respecto ao cobre, Simon escribiu que nunca se esgotará xa que este pódese facer con outros metais. Cartas ao editor xurdiron de todos lados recordándolle química elemental, pero el desdeñounos, ?non se preocupen? dixo ?se esta cuestión algunha vez chegase a ser importante poderemos facer cobre a partir doutros metais.?

Simon ten un libro publicado pola Universidade de Princeton. Nel escribe sobre o petróleo incluíndo biomasa e di, "Claramente que non hai límite significativo para este recurso fóra da enerxía solar. O considera que ata se o noso sol non chega a ser tan vasto como é, habería outros soles noutras partes. Ben, Simon ten razón, hai outros soles noutras partes, pero a pregunta é se basearían unha política pública na crenza de que se necesitásemos outro sol atoparemos o xeito de tomalo e incorporalo ao noso sistema solar. Non se poden rir disto, décadas antes da súa morte este home foi conselleiro político de confianza nos máis altos niveis de Wáshington DC. Bill Moyes entrevistou a Ivan Kasanof e preguntoulle que pasará coa idea da dignidade da especie humana se o crecemento de poboación continúa. Kasanof contestoulle que sería completamente destruída.

Gustaríame usar o que eu chamo a miña metáfora do baño. Se dúas persoas viven nun departamento e teñen dous baños, eles teñen liberdade de uso de baño. Poden ir cando queiran permanecer o tempo que gusten para calquera necesidade e todos cren na liberdade de uso de baño, debería de estar na Constitución. Pero se hai vinte persoas nun departamento con dous baños entón sen importar canto crean na liberdade de uso de baño esta non existiría. Terían que fixar horarios para cada persoa, tirar a porta cada que non poidan entrar e cousas polo estilo. Kasanof concluíu cunha das reflexións máis profundas que vexa en anos, el di que da mesma xeito, a democracia non pode sobrevivir á poboación. A dignidade humana non pode sobrevivir á poboación, conveniencia e necesidade tampouco. Mentres máis xente pomos no mundo, o valor da vida non só vai en declive, desaparece. Non importa se alguén morre, a máis persoas, menos asuntos de importancia individual. Polo tanto, entre as cousas máis cruciais que debemos recoñecer é que o crecemento de poboación é a causa inmediata de todas as nosas crises ambientais e de recursos.

Na última hora a poboación mundial incrementouse en 10 mil persoas e a poboación dos Estados Unidos creceu en 258 persoas. Para ter éxito con este experimento da vida human na Terra temos que entender as leis da natureza como as atopamos no estudo da ciencia e as matemáticas. Debemos recordar as palabras de Aldous Huxley, ?Os feitos non deixan de existir só porque sexan ignorados.? Debemos recordar as palabras de Eric Severson; o observou que a fonte principal dos problemas son as solucións. Isto é o que vemos diariamente, as solucións aos problemas só os empeoran. Debemos recordar a mensaxe desta caricatura ?pensar é molesto, dinos cousas que prefeririamos non saber.? Debemos recordar as palabras de Galileo; o dixo ?non me sinto obrigado a crer que o mesmo divos que nos dotou de sentido, razón e intelecto quere que nos esquezamos do seu uso.? Se existe unha mensaxe é este: non podemos deixar que outras persoas pensen por nós.

Fóra daquelas gráficas de petróleo, o que lles dixen non son predicións do futuro, só estou reportando datos e os resultados dunha aritmética moi simple. Eu dígolles con seguridade que estes datos, esta aritmética e máis importante, o noso nivel de entendemento das mesmas xogará un rol importante en forxar o noso futuro. Pero non tomen o que lles estou dicindo cegamente ou de xeito acrítica, debido á retórica ou calquera outra razón. Por favor, analicen os datos, revisen o meu aritmética, se atopan erros por favor fáganmo saber. Se non os atopan, espero que consideren isto moi seriamente.

Vostedes son importantes porque poden pensar. Se hai algo escaso no mundo de hoxe é xente disposta a pensar. Polo tanto temos un reto, poden pensar nalgún problema, en calquera escala, de microscópica a global, cuxas soluciones a longo prazo sexan de xeito demostrable asistidas, apoiadas ou sacadas adiante tendo poboacións máis grandes a nivel local, estatal, nacional ou global? Poden pensar nalgunha situación que mellore se concentramos máis persoas nas nosas cidades, pobos, estados, países ou neste planeta?

Terminarei con estas palabras do reverendo Martin Luther King Jr. quen dixo que a diferenza das pragas das épocas obscuras, as nosas enfermidades contemporáneas, que aínda non entendemos, a praga moderna de sobrepoblación pode resolverse con medios que descubrimos e recursos que posuímos. O que falta non é coñecemento da solución senón conciencia universal da gravidade do problema e a educación de miles de millóns que son as súas vítimas.

Polo tanto espero expor un caso razoable para o meu argumento inicial, onde penso que a debilidade máis grande da raza humana é a nosa incapacidade de entender esta aritmética tan simple.

Moitas, moitas grazas.


http://globalpublicmedia.com/

___________________
--> Leer máis...

27 de set. de 2007

Reganosa: a cuestión da necesidade estratéxica e a xeopolítica do gas

Achegamos este artigo escrito por Trasmallo, que foi publicado o 12 de xuño deste ano 2007, na rede CMI Galiza.Indimedia.org. Facémolo polo seu intereses e contribución ao debate sobre a planta regasificadora de REGANOSA. Pois desde posturas de esquerda, manten-se a definición de estrátexico para o País a inatalación dunha planta de gas. Mesmo está en debate, como é posíbel, que desde as executivas dos sindicatos de clase, crean nos argumentos das grandes coorporacións enerxéticas e financieiras, poñendo-se do lado do gran capital, e menoscaben os argumentos dos movimentos populares e sociais que loitan decididos pola seguridade e saúde do pobo, polo medioambiente, contra a corrupción, contra a irracionalidade dunha industrialización destructora do planeta e empobrecedora dos pobos.


Reganosa: a cuestión da necesidade estratéxica e a xeopolítica do gas.

A planta de gas de Ferrol está envolta na polémica pola súa manifesta ilegalidade en moitas frontes, a súa perigosa localización e o seu negativo impacto ambiental. A estas alturas todos recoñecen que a súa localización idónea tería que ser no porto exterior, pero moi poucos cuestiónanse se é unha instalación realmente necesaria. De forma xeral, até polos máis críticos admítese que é unha infraestrutura estratéxica para o desenvolvemento económico de Galiza.

Existen, con todo, multitude de datos que indican con claridade que a regasificadora é a estas alturas un proxecto anacrónico que máis que resultar beneficioso para a economía é todo un risco a medio e longo prazo desde o punto de vista da rendibilidade do investimento e como proxecto impulsor de benestar económico e social.

Desde o punto de vista enerxético, a planta de gas enmárcase nun escenario de gran aumento de demanda mundial deste recurso en vésperas de que se acade o máximo histórico de produción do seu irmán fósil, o petróleo. De feito, as dúbidas sobre o abastecemento global destes recursos finitos están producindo un importante e rápido aumento de prezos que no momento actual rolda os 70 dólares para o barril de Brent e os 8 dólares para o gas, moi lonxe dos 35 dólares de media para o petróleo de hai dous ou tres anos e dos 6 dólares previstos para o gas no ano 2040 (1).

O complicado contorno xeopolítico da enerxía fósil está ben definido nos informes da ASPO (2), nos que se aprecia a clara tendencia á baixa da produción por imperativo xeolóxico mentres a demanda mantén un crecemento continuo debido ao aumento da poboación mundial, ás necesidades de economías emerxentes como China e India e sobre todo ao malgasto enerxético dos países occidentais con EEUU á cabeza. Esta situación ameaza con xerar conflitos internacionais para asegurar o abastecemento debido a que boa parte dos xacementos gasísticos están en rexións consideradas "inestabeis", tal e como xa ocorre cos conflitos de Afganistán e Iraq entre outros. Neste caso, o posicionamento estratéxico para o control dos recursos por parte de EEUU non deixa lugar a dúbidas.

Previsións de producción de gas e petróleo según a ASPO

A incerteza e inestabilidade que xera o aumento da demanda e a posíbel aparición de guerras e incidentes está ben descrita no informe do SIPRI (3) publicado este mes de xuño no que se afirma que "aínda que a maioría dos estados considera hoxe en día que o estalido dun conflito armado é unha medida extrema, é probábel que xurdan conflitos internos debido aos recursos enerxéticos... A importancia estratéxica das rexións ricas en reservas de petróleo e de gas, sen dúbida, aumentará. Non só Oriente Medio, senón tamén África, Asia Central, América do Sur, e o sueste de Asia serán potencialmente zonas de conflito nas décadas vindeiras". Neste sentido, as reservas de gas están moi concentradas en Rusia co 28% mundial e noutros 7 países co 75%.

Con este panorama, é de esperar que tan axiña como a anunciada crise de produción de fósiles estale nos mercados, o gas deixe moi pronto de ser competitivo nos termos en que hoxe se entende a taxa de retorno enerxético para este tipo de combustibles. Se a isto sumámoslle a posibilidade de desabastecemento debido ao exceso de demanda global ou á aparición de conflitos xeopolíticos, a aposta polo gas non ten, con estas previsións, ningún futuro; e o que é peor, convértenos enerxeticamente dependentes nun escenario de alta incerteza.

A declaración da planta de gas como instalación estratéxica por parte das "autoridades" tamén se sustenta en principios de eficiencia e ecoloxía. O tan cacareado "crecemento sostíbel" que como ben expón o Dr. Albert Barlet (4), profesor emérito de física da Universidade de Colorado en Boulder, é coma se un doutor lle dixese a un paciente, "goza vostede dun saudábel cancro". O crecemento continuo é o paradigma da economía de mercado que actuando contra recursos non renovabeis é absolutamente inviábel e non sostíbel dentro deste mundo finito. Esta falacia lóxica está de plena actualidade en boca de políticos e de empresas como Enagas e Acciona que nos venden a moto de que vai ser posíbel un futuro de equilibrio ecolóxico nun planeta en constante crecemento.

En nome deste crecemento sostíbel dísenos que o gas natural emite un 40% menos de CO2 que o carbón, e un 33% menos que o petróleo, pero trátasenos de ocultar que a pesar diso é responsábel de emisións cada vez maiores, porque é necesario queimar case o triplo de gas que de fuel para producir 1 Mw de enerxía. A contaminación por este gas invernadoiro está aumentando, xa que a súa utilización está crecendo rapidamente en Europa (especialmente no estado español) e nos Estados Unidos. Ademais, o metano, o compoñente principal do GNL é tamén un gas invernadoiro, só que 21 veces máis potente que o propio CO2. E ao longo de todo o proceso de licuefacción, regasificación, transporte e combustión, emítese unha cantidade moi importante deste nocivo gas xa que dada a súa extraordinaria volatilidade pérdese aproximadamente un 15% do total. O gas natural non ten futuro nun marco sostíbel por non ser renovábel e altamente contaminante. No caso de Ferrol é sabido que a regasificadora empregará hipoclorito sódico para eliminar plancton e microorganismos da auga que utilizará no proceso de regasificación, devolvendo esta auga morta varios graos por baixo da súa normal temperatura. Isto poderá afectar enormemente ao ecosistema e sen dúbida poderá prexudicar gravemente os recursos marisqueiros.

Polo que se ve, Reganosa unicamente é estratéxica para o capital investidor que busca beneficios a curto e pode que, moi collido polos pelos, a medio prazo da man da política incondicional do mercado, desde a dereita á esquerda gobernante ao uso e sorpresivamente doutros que querendo defender prazas de poder non foron capaces de superar neste asunto un enfoque localista nunha cuestión como a enerxética que a estas alturas é globalización en estado puro. Un asunto que con toda seguridade marcará o rumbo dos acontecementos do planeta nos próximos anos se non somos quen de perfilar un novo modelo que se centre na sustentabilidade. Un novo modelo baseado no aforro, a eficiencia, a reutilización, a reciclaxe, a renovabilidade e, sobre todo, nunha nova forma de organización da sociedade que profunde na democracia e permita aos cidadáns ser donos das súas decisións. Unha proposta tremendamente complexa e moi afastada do que calquera político dos que nos toca está disposto a considerar. Ten sempre a palabra o pobo responsábel e organizado se este quere dispor da verdade e da liberdade.

(1). GEOPOLITICS OF NATURAL GAS. An Analysis of Prospective Developments in the Natural Gas Trade and Geopolitical Implications. James A. Baker III Institute for Public Policy, Energy Forum. Ryce University.

(2). Association for the Study of Peak Oil & Gas.

[ASPO PORTUGAL - síto da secção portuguesa da Associação para o Estudo do Pico do Petróleo e do Gás - ASSOCIATION FOR THE STUDY OF PEAK OIL AND GAS – ASPO]

A ASPO é uma rede internacional de cientistas e investigadores que se debruçam sobre a questão do Pico de Hubbert.


Esta associação tem como objectivos:

  • Estudar a disponibilidade de Petróleo e Gás na Natureza;
  • Modelar o esgotamento, tomando em devida conta a economia, a tecnologia e a política;
  • Divulgar este tema crítico e alertar para as consequências para a Humanidade
http://www.aspo-portugal.net


(3). Stockholm International Peace Research Institute.

(4). Arithmetic, Population, and Energy. Dr. Albert Bartlet [*]
Arithmetic, Population, and Energy. Dr. Albert Bartlet [**]

______________________

Enlace co artigo orixinal en Galiza.indimedia.org
________________

Video: Aritmética, Poboación e Enerxía
Z.Zar
52 min 41 seg - 22-xaneiro-2007
http://ninuclearniotras.blogspot.com
________



___________________

Os fundamentos esquecidos da crise enerxética. Crise enerxética. Cenit petroleo. Enerxía nuclear. Sostenibilidade. Enerxías ... todos » alternativas. Crecimento sustentábel. Máis info tamén en www.ninuclearniotras.blogspot.com e www.crisisenergetica.org

O movimento polo decrecimento [Armando Jaen]
http://www.terra.org/articulos/art01372.html

O desenvolvimento no modelo económico actual xera pobreza, ignorancia, insolidaridade, consumismo, uniformidade, violencia... e por suposto: É insostíbel.
http://decrecimiento.blogspot.com

O paradoxo de Jevons
http://es.wikipedia.org/wiki/Paradoja_de_Jevons

___________________

O centro dos meios independentes -CMI - IMC- é unha rede mundial para unha información independente dos medios convencionais, co fin de difundir a información a nivel mundial. Que traballa pola solidariedade entre os pobos e as comunidades e fai que as noticias que se producen no mundo non sexan controladas polas grandes multinacionais da comunicación, evitando deste xeito a manipulación e intoxicación informativa. Un medio alternativo de comunicación para as persoas e colectivos que traballan por un mundo mellor, para a emancipación da humanidade.

Documentació do Proxecto Global

CMI Indymedia
Indymedia é un colectivo de organizacións e medios de información independentes, centos de xornalistas comprometidos coa verdade e a democracia, para informar e compartir as noticias a nivel mundial, sen os filtros das grandes corporacións mediáticas.
http://www.indymedia.org/
http://galiza.indymedia.org/
_________

Artigo e Información de:
manxopar@gmail.com
____________________
--> Leer máis...